quinta-feira, 23 de outubro de 2014

A história dos games no Brasil : A era dos 8 bits. Sega vs Clones



Bem como foi dito no Texto anterior, a história dos games começou por aqui em 1984, durante a segunda geração do resto do mundo. Esta geração teria seu início no final de 1986, pois a gradiente havia acabado de renovar seu contrato com a Atari. Para a produção do novo lançamento da companhia norte americana, o Atari 7800.Porém a gradiente temerosa, decide voltar atrás, pois seu antecessor o Atari 5200 foi um verdadeiro fracasso.
Atari 5200

Atari 7800

E nem mesmo o 7800 sendo muito superior em áudio, gráficos e velocidade, em relação ao NES e levemente superior ao Master System, levaram a gradiente a acreditar no sucesso do console. Uma vez que este perdia no mercado por possuir uma biblioteca de jogos bem pequena, apenas 59 jogos contra aproximadamente 310 para o Master System, e inacreditáveis 784 do NES. Lembrando que as bibliotecas foram crescendo ao decorrer da geração. ninguém começa com o número final de jogos logo de cara XD. Em resumo, a geração começou no início de 1987 e "terminou" em 1990. 

A Sega que em sua casa (Japão) e nos Estados Unidos enfrentava uma concorrência, extremamente poderosa por parte da Nintendo. Decide explorar outros mercados como a Europa, América Latina por exemplo, para tentar ganhar um pouco de fôlego na guerra da indústria gamer. Eis que chega o ano de 1987, e a Sega começa sua jornada para entrar no mercado brasileiro. Logo começa a procurar empresas brasileiras para fazer parcerias de produção e distribuição. A Gradiente vê que as vendas dos games começavam a cair, é logo a primeira a oferecer seu projeto de parceria com a Sega. Consistia basicamente em pegar as caixas que foram produzidas para o Atari 7800 e pintar nelas Sega Mark III, tal como no Japão. Porém uma empresa recém fundada e ainda desconhecida oferece um projeto que conquista o coração da gigante japonesa. Esta empresa era a Tec Toy, que já produzia brinquedos eletrônicos para Sega e tinha números de vendas muito bons. Em seu projeto a Tec Toy, se propôs a seguir os moldes dos norte americanos, uma vez que este estilo era o que fazia sucesso naqueles tempos. E não era só isso, a empresa também ofereceu projetos de remodelamento do console e desenvolvimento de títulos nacionais, a fim de dar uma vida longa ao console no país.
Master System. Lançado pela Tec Toy em 1987
Sega mark III o game 8 bits da Sega no Japão


NES
Comercializado pela Matel no Brasil, Austrália e Europa desde 1987
Famicom
O game 8 Bits da Nintendo no Japão







Sega não pensa duas vezes e aceita o projeto da Tec toy. Nessa a Sega acreditou que estava com a faca e queijo na mão.Pois a Nintendo, cometeu um terrível erro tanto no Brasil quanto na Austrália e na Europa. Delegou a montagem, venda e distribuição de seu console para a Matel. E esta empresa fez um trabalho péssimo nestes países. No Brasil eram pouquíssimas as lojas,onde se encontrava o NES e quase todas eram em São Paulo, fator que tornou o NES praticamente inexistente, no Brasil. E a outra razão que dava muita confiança a Sega no mercado brasileiro,foi o rompimento da Gradiente com a  Atari. Ou seja, céu azul, sinal verde, nenhum concorrente...mas a alegria e acabou cedo. Pois a Sega teria que enfrentar seu pior concorrente por aqui, não se trata do NES e sim de algo bem mais assustador. Um exército de clones do NES. A Dynacom que já teve uma boa experiencia com clones larga na frente no início de  1989, a CCE que produziu o clone mais bem sucedido do Atari 2600,larga na frente e lança seu clone do NES o Top Game VG 8000,que apesar de originalmente ser de padrão Famicom¹ ele vinha com um adaptador para NES², Dynacom lança seu Dynavison 2, com padrão Famicom¹ a Dismac lançou o Bit System, este era com o padrão NES² e ainda neste mesmo ano, surge o que seria o clone mais bem sucedido no mercado brasileiro, o Phantom System, seguia o padrão NES² e para a surpresa e o desgosto da Sega, este console era produzido pela da anteriormente rejeitada Gradiente.


  1. Padrão japonês 60 pinos
  2. Padrão ocidental 72 pinos

Sendo o phantom, além de tudo um caso a parte, pois era o que possuía mais marketing, pois apesar de serem campanhas simples, eram bem feitas e de grande impacto. E era o único clone com contratos com  os estúdios com os quais a nintendo tinha exclusividade. Então para lucrar mais, a empresa criou um pseudo estúdio chamado falcon soft, onde os jogos de peso do NES eram comercializados como se fossem obras deste estúdio, com capas diferentes, levando ainda mais lucro para a empresa, pois nada era dividido com os estúdios originais e nem com a nintendo.  Em outras palavras Mario e DK ainda estariam assombrando os sonhos de Alex Kidd.

Dynavision 2
Dynacom
Famicom
1989

Bit System
Dismac
NES
1989
Top Game VG 8000
CCE
Famicom com adaptador para NES
1989
Master System II
Game compacto lançado para baratear o console da Sega e disputar em preço com os clones
Lançado no natal de 1989

Phantom System
Gradiente
NES
1989



Mas desta vez a Sega poderia ficar sossegada  pois o sucesso dos farmiclones duraria por pouco tempo. A Tec toy, pois no final daquele mesmo ano ela lançaria um "sucessor". O Master System II, contava com um design moderno, o console em si era menor e mais leve, e dramaticamente mais barato que seu antecessor. Porém, este acaba sendo criticado pois não continha mais  a entrada para os óculos 3D, não mais possuía o botão de reset e sem os conectores de áudio e vídeo,sua instalação só era possível por via do cabo RF. Mas apesar das críticas, com este modelo o Master System começou a se recuperar nas vendas e a equilibrar o mercado contra os farmiclones.
No ano seguinte, a CCE lança o sucessor do Top game VG 8000, o Top Game VG 9000. Que ao contrário de seu antecessor que foi criticado por seus controles serem extremamente desconfortáveis e desajeitados, tornando o jogo bem complicado. O VG 9000 aceitava NES e Famicom sem o uso de nenhuma bugiganga e seus controles foram modificados, ficando parecidos com o do próprio NES, só mudavam a cor e a posição dos botões start e select. 

Top Game VG 9000
CCE
Famicom NES
1990

Neste mesmo ano, a Milmar com seu Hi top game de padrão NES e a IBTC com seu super charger de padrão japonês. O Hi top game possuía duas vantagens em relação a seus concorrentes, era o mais  barato game do mercado e títulos exclusivos licenciados pela AVE. Porém teve pouco sucesso, pois os botões start e select se localizavam no console.

Hi top Game
Milmar
NES
1990
Super Charger
IBTC
Famicom
1990

A geração seguinte dá seu pontapé no Brasil no natal de 1990, com a chegada do sega genesis, que por aqui manteve o nome japonês, Mega Drive. Mas assim como o PS4, o mega drive foi tratado como um sonho para poucos. Não pelo console ser caro demais, pois seu preço de lançamento era de 500 reais aproximadamente. Mas naquela ocasião o país encontrava-se em uma situação desesperadora. Eram os tempos da super inflação que naquele ano batia a casa dos 764% ao ano. E isto reduziu de forma aterradora o poder de compra do povo.
Mas chega o ano de 1991 e a tec toy cria a versão mais bem sucedida do master system, o master system III compact. 

Master System III
Lançado em 1990 para dar uma opção interessante e barata de console

Além de tudo a tec toy, lança títulos nacionais, que nada mais eram do que pegar títulos estrangeiros e mudar o personagem. O mais bem sucedido dentre eles foi Mônica no castelo do dragão que na verdade era Wonderboy in monsterland, com o protagonista modificado. E adaptações de games do mega drive e dos arcades para a plataforma, como Street Fighter e Sonic the Hedgehog. Fizeram com que o mesmo sucesso que o game teve na Europa e na Austrália se repetisse no Brasil, levando o game a conquistar a inacreditáveis 85% do mercado.
E no natal de 1991, é lançado o Super Nintendo no brasil.Nesse mesmo ano é lançado o último clone da CCE o Turbo game. Este impressionava com sua qualidade de som e velocidade. E com seu recurso turbo que valia um clique no botão valer por 3.


Turbo game
CCE
NES
1991
Caixa turbo game


Em 1992 é lançado o Geniecom. Não teve muito sucesso, mas ele era bastante tentador por ele contava com o recurso Game genie, que permitiam inúmeras trapaças nos jogos.

Geniecom
Geniecom
NES
1992

Em 1993,a Dynavision dá mais um passo e lança seu handyvision. Um console que enviava os dados em forma de sinais de rádio para a TV. Conceito este que 1 ano depois inspiraria a Tec toy.E assim como o Geniecom também contava com um recurso que permitiam trapaças.



Esta geração se manteve grande em quantidade e como uma ótima opção para quem procura um game barato e divertido. Em 1994, a sega dá mais uma cartada para modernizar seu console. E cria o Master System super compact. este era interessante, pois não precisava de fios e nem de cabos na TV bastava sintonisar no canal e apontar a antena diretamente para a TV que os dados eram transmitidos por sinais de rádio que por sua vez eram capturados pela antena. Conceito parecido com o de uma emissora. Existiam 3 versões, uma que vinha com Sonic the Hedgehog na memória, a mais comum, uma edição especial que vinha com super futebol II, obviamente para a copa do mundo de 1994 e por fim a mais rara que vinha com Alex Kidd in miracle world na memória. Também é válido lembrar que este console também foi voltado para atrair ao público feminino. Pois,contava com uma versão cor de rosa contando com o mesmo Sonic the Hedgehog na memória mais o cartucho do jogo Turma da Mônica ao resgate. E este contava com uma outra versão bem rara que contava com mônica no castelo do dragão na memória.  
Master system super compact girl
Neste mesmo ano, a Dynacom dá mais uma cartada a fim de mostrar que ainda estava viva no mercado e lança o Dynavision III action. Um console bastante interessante, pois a pistola vinha junto do game e seus controles eram identicos aos do Mega drive. Neste mesmo ano a Milmar lança um sucessor ao Hi top game game, o top system. Seu console foi descontinuado bem cedo, pois a empresa por motivos desconhecidos, abandonou o ramo de games e eletrônicos e hoje fabrica tubulações náuticas, agrícolas e industriais.


Dynavision III action
Dynacom
famicom
NES
1994

Juntamente foi lançado um clone pelo qual tenho um carinho particular, pois foi meu primeiro video game. O Pro System 8 da Chips do Brasil. Foi lançado no natal de 1994 e descontinuado também prematuramente, pois a chips do brasil assim como a milmar, também mudou totalmente de ramo.Agora é fabricante de telefones de mesa.

Top System
Milmar
famicom
NES
1994

Pro System 8
Chips do Brasil
NES
1994

Chega o ano de 1995, o plano real entra em vigor e a inflação despencou para 8,6% ao ano, e somente num cenário assim, a geração dos 16 bits pode engrenar de vez.  Porém, a galera dos 8 bits nunca foi descontinuada no Brasil. Até hoje retrogamers, podem adquirir um master system em qualquer loja. Desde 1997, o polystation vem enganando a muitos pais desavisados que não notaram que pagaram barato demais no playstation.Mas o polystation é ilegal, pois ele é construído com peças falsificadas e ele só é vendido por meio de contrabando.O master system evolution ele é muito elogiado por seu design e por possuir grande parte de sua biblioteca na memóiria. Porém, o console é criticado por não possuir entrada de cartucho, o que impossibilita de curtir algum jogo que não esteja na memória.Em outras palavras, apesar de estar bem feito, muitos dizem que esta versão é apenas um emulador e não um console. A dynacom produziu seu último console em, 2010 o  cybergame, um emulador multiplataformas. Porém a Ceder eletronica decide anular o contrato de uso da marca e em fevereiro de 2011 a dynacom encerrou suas atividades.

Master system colection

Master system evolution

Master system handy

Master system portátil

Engana trouxa

Trolador de avós

Trolagem de funkeiro


Bom este é o fim do texto que descreve o auge da era dos 8 bits no Brasil.
Espero que tenham gostado, e espero em breve lançar um sobre a era dos 16 bits em solo nacional. Um abraço e uma ótima semana a todos.

Games do passado e Presente:

Games no Brasil: O começo de tudo.


Assim como o canal yougametubebr, apresentado pelo PH, contou a história dos games dividindo de forma bem específica entre as gerações. Farei algo parecido, mas focando aqui na terra da seleção canarinho.
Como bem sabemos hoje o Brasil é um mercado de extrema importância para a indústria gamer. Segundo dados apresentados pela GFK na última BGS, o mercado brazuka faturou mais que Alemanha reino unido e Espanha. Inclusive, graças a promoções e acordos da live e da psn, a venda de produtos originais aumentou em, 25% em relação à última geração. Os líderes de venda como já esperado de uma país que ama o futebol foram Fifa 13 e PES 2013. Como bem sabemos, as indústrias, gamer, musical e cinematográfica vem nos últimos anos movendo fundos e mundos para acabar com a pirataria. Mas esta forma de comércio nem sempre é maligna. Pois foi a pirataria quem deu o ponta pé inicial para que este gigante verde amarelo fosse introduzido no mercado mundial de tecnologias e alternando períodos entre as gerações, era a pirataria quem mantinha a venda de consoles em alta. Pois por culpa do governo os impostos nos produtos originais são extremamente altos o que os encarecem absurdamente. Mas na sétima geração a indústria começou a fazer algo interessante, vender títulos a preços bastante baixos em suas lives, e no caso a psn, distribuindo alguns de graça. Vamos ver como tudo começou?
Para dar uma pequena situada vamos ver um pouco do primeiro console de mesa do mundo. Foi criado por Ralph Baer. Ele dizia que a Tv tinha poucos canais e que em todos eles só passava porcaria.(Aqui no Brasil depois da porcaria mal cagada da lei de cota para produções nacionais na TV a cabo, esta realidade descrita pelo Ralph ainda é bem real por aqui.) Pois bem devido a esta vontade, nasceu o conceito da caixa marrom, onde nela seriam contidos vários jogos para que a Tv finalmente se tornar divertida. E assim em 1972 nasce o Magnavox Odyssey. Mas não deu certo por culpa de uma frase no comercial que dizia assim “compatível com qualquer televisor Magnavox. Seja ele colorido ou preto e branco.” Assim o pessoal acreditou que o console só funcionava em televisores da Magnavox e como este fabricante era focado no pessoal da baixa renda, pouquíssimos tiveram condições de comprar um deles.
Ralph Baer E sua "caixa marrom"
Magnavox Odyssey primeiro console de mesa do mundo





No Brasil o console chegou em 1975, por baixo dos panos. Ou seja, só por contrabando e trazido por quem viajava para os Estados Unidos. Por tanto este console era extremamente caro, pois os contrabanditas eram olho grande e devido a imensa diferença cambial entre o dólar e o cruzeiro, saía ultra mega omega caro para quem ia lá fora comprar. Diga-se de passagem, estamos voltando a esta realidade de moeda fraca.
Oficialmente a primeira geração de games no Brasil só começou em 1984 e durou até 1987. Após a reformulação da “Lei de reserva de mercado” que seu modelo antigo até 1984, manteve o Brasil cogelado nos anos 60. Pois tornava praticamente impossível a importação de eletrônicos, inclusive computadores e vídeo games.
Nesta realidade de “abertura dos portos”, o Atari 2600 foi o primeiro console a ser vendido oficialmente no Brasil, graças as gigantes daqueles tempos principalmente Mapin(são Paulo) e Mesbla(central era no Rio de Janeiro mas tinha filias em todas as capitais). Apesar de ser um tanto caro para a época, o console teve uma ótima aceitação. Na mesma época a channel 3 f e a começa a produzir cartuchos no Brasil.  E assim a empresa paulista Dynacom,  finalmente consegue a tecnologia para começar a produzir consoles.

Phillips Odyssey


O Atari não estava sozinho, a guerra de consoles pegava fogo e era bem equilibrada. O Magnavox Odyssey². Fabricado na zona franca e distribuído pela já conhecida gigante Phillips, e por aqui ele recebera o nome de Odyssey Phillips, uma vez que oficialmente ele era o 1° Odyssey a entrar no Brasil, não faria sentido em manter o nome elevado ao quadrado.  Em relação a potência, gráficos, sons e a aparência, ele era muito inferior aos seus concorrentes, o atari 2600, o Channel 3 f, o Colecovision. Mas o game da Philips tinha uma coisa que os concorrentes não tinham: preço. Este era de longe o console mais original mais barato do mercado.E não era só isso, ele tinha um conceito interessante de embutir vários jogos em um só cartucho, onde se tinha acesso a um determinado jogo ao digitar seu referente código em seu teclado que já era embutido no console. Tal conceito também ajudou a baratear bastante o console.E por ser um console tão barato, não era pirateado, pois não faz sentido piratear algo que já é tão barato.
Colecovision


Channel 3 F

























Mas quem fazia a Atari suar frio no Brasil, não era bem o odyssey, era um exército clones. Dynavision 1 da Dynacom, VG 3000 da CCE e Dactari fabricado por empresa de mesmo nome. O Dynavision e o Vg3000 possuíam uma boa biblioteca de jogos originais, porém o que garantia sucesso para eles era o fato de que muitos deles produziram cartuchos com os títulos da Atari e outros criaram sistemas de adaptadores para cartuchos. Apesar de serem mais baratos e possuírem uma ampla fatia do mercado, todos eram criticados por serem frágeis e de manutenção nula. Dentre as maiores criticas estava os controles do VG3000, o fio era fixo ao console. Quando o controle quebrava, era aquela facada. Vale resaltar que esta critica não era feita apenas ao clone da CCE, o 3 channel f e o Odyssey também eram bombardeados pela mesma razão, porém estes eram mais resistentes. Enquanto para o resto dos clones e dos originais, bastava desconectar o quebrado e comprar um novo. Voltando aos clones, uma vez que devido à pequena diferença de preço entre o conserto e o aparelho novo, muitas vezes era melhor jogar fora e comprar outro. Assim muitos que escutavam as histórias de fragilidade dos clones, acabavam correndo para a o Odyssey que pelo menos era mais resistente.  Outros preferiam continuar com os clones por causa da paixão pelos jogos da atari.
Devido a este relativo sucesso do odyssey, a Phillips “criou” títulos nacionais. Os segredos de Didi na mina encantada um clone de e come-come. Estes eram na verdade Krazy chase, um clone do PAC man e pick axe Pete apenas com o nome da abertura modificado.

Dactari

Dynavision 1


























VG3000 e alguns de "seus" titulos







Em resumo odyssey e os clones eram games do povão, dividindo entre eles 80% do mercado brasileiro. 40% para a CCE, 20% para a Phillips 15% para a Dynacom, 5% para Dactari.  O atari 2600 era de playboy, possuindo os últimos 15% e a grande maioria de suas vendas eram do estado de São Paulo. 3% para channel 3 f e 2% para Colecovision. O SG-1000, o primeiro console de mesa da Sega, nunca chegou ser vendido oficialmente no Brasil, ficando restrito a colônias japonesas, pois era trazido por pessoas destes lugares que viajavam para o Japão.
Em 1987, o público já estava cansado dos velhos títulos da Atari e do Odyssey. Então uma jovem empresa brasileira fecha uma bem sucedida parceria com um titã que começaria a travar uma verdadeira guerra no mercado de games. Quem é essa empresa e quem é a gigante?


Não percam o próximo capitulo.

A nova onda das feminazis

Agora as feministas estão fudendo os games.

Nesses dias andei tropeçando em mais palhaças das PIORES palhaças da história da humanidade.
Agora a nova onda dessas fascistas é atacar o machismo no mundo da fantasia.
CA-RA-LHO!!!!! PUTA QUE ME PARIU!!! QUANTO MAIS PEÇO AOS DEUSES PARA COLOCAR SANIDADE NA CABEÇA DOS SERES HUMANOS. ELAS FICAM MAIS INSANAS, MAIS FACISTAS E MAIS RIDICULAS!
Isso é de cair o cu da bunda.
O episódio que me inspirou a escrever este texto ocorreu lá fora. Uma odiadora de merda crítica de jogos e militonta feminazista chamada Anuta Sarkeesian foi perseguida na internet após fazer um video criticando a  posição das mulheres nos games.  Um video infundado e sem nenhum sentido.
Dai ela foi massacrada na net COM TODA  A RAZÃO. Mas é claro que alguns se excederam e fizeram ameaças mas sérias, como ligar pra casa dela ameaçando de matar a familia dela.
E foi por causa desses que se excederam que o desenvolvedor Andreas Zecher criou um documento assinado por 2000 pessoas com o seguinte conteúdo: "Se você vir discurso de ódio e assédio, tome uma posição publicamente contra isso e transforme a comunidade dos jogos em um espaço mais agradável",
"Acreditamos que todos, não importa o gênero, a orientação sexual, a etnia, a religião ou se são portadores de deficiência, tem o direito de jogar, de criticar os jogos e de desenvolver jogos sem ser assediado ou ameaçado. É a diversidade da nossa comunidade que permite que os jogos prosperem."
Ok... EU VOU COBRAR! Se em meus jogos online eu for chamado de estuprador ou mascu sei lá o que. TOME A MESMA ATITUDE ENÉRGICA QUE VOCÊ TOMARIA EM CASO DE DISCURSO DE ÓDIO CONTRA MULHERES!

Anuta Sarkeesian: O Adolph Hitler do mundo gamer

Interprete as palavras da moça: "personagens femininos geralmente insignificantes e com os quais não se pode jogar, cuja sexualidade ou vitimização é explorada de modo a dar um tempero provocativo ou picante aos universos dos games"."Eu não vou desistir, mas o assédio às mulheres no meio da tecnologia tem que acabar",
Tá na cara que essa mulher não manja PORRA NENHUMA! Pois o que mais tem neste vasto e maravilhoso universo gamer é franquias para todos os gostos.
Tem franquias onde a mulher é só a princesinha a ser resgatada.
Tem franquias onde a mulher mete a mão na massa e é tão fodona quanto os personagens masculinos.
Tem jogos e franquias onde só se joga com mulheres.
Ou seja, a tal igualdade que ela teoricamente quer pregar, JÁ EXISTE! Então porque todo este show?

a) É uma alienada que nunca ouviu falar em Fatal Frame, Resident Evil, Dino Crisis, Final Fantasy X-2, Contra the hard cops, Streets of rage, Metroid, Pokemon, Golden Axe, Sonic Heroes, e todo e qualquer jogo de luta.

b) É uma canalha cujo o objetivo é destruir a variedade do mundo gamer tolindo a criatividade dos desenvolvedores com a desculpa de dar um fim a opressão do gênero feminino.

Em outras palavras, ela basicamente pede a PROÍBIÇÃO de qualquer jogo onde as mulheres apanhem, morram ou sirvam apenas para ser a princesinha gostsa que é salva ou só para ser a gostosinha com o qual o protagonista dá uma tranzadinha.
Pois é, imagine que divertido um streets of rage, com uma Blaze pesando 120 quilos, mega peluda nua com um monte de mi mi mi feminista pixado no corpo. Sem sofrer danos pois toda vez que um inimigo levantara  mão contra ela vai cair fogo do céu. Detalhe, SÓ PODE ESCOLHER ELA. UUUU QUE DIVERTIDO JOGAR ISSO!!!!E é claro todos os inimigos do sexo masculino.
E o mesmo para TODOS OS JOGOS!

E o que esperar se os estúdios e desenvolvedores e o Estado continuarem cedendo?
  • Ban se você chingar alguma mulher nas lives. Mes mo se ela estiver fazendo coisas de hu3hu3hu3 brbrbrbr
  • Jogos com as situações genéricas e manjadas de shoujos RUINS E GENÉRICOS.
  • Jogos MUITO RUINS
  • Personagens ridiculamente feias
  • Mulheres overpower
  • Homens só se fodendo
  • Só homens morrendo
  • Censura
  • Fim de muitas franquias
No início de 2014, ela ganhou o prêmio de embaixadora do evento anual Game Developers ChoiceO prêmio é destinado a pessoas que "ajudaram a indústria de games a avançar e se tornar um lugar melhor, seja facilitando a melhora da comunidade de dentro ou atuando de fora da indústria como defensor dos videogames".
PORQUE DIABOS DAR UM PRÊMIO A ESTE SER HUMANO QUE SÓ QUER DESTRUIR OS GAMES?
É COMO DAR O PRÊMIO DE DEFENSOR DOS DIREITOS HUMANOS E DA LIBERDADE DE EXPRESSÃO A STALIN OU O PRÊMIO DE GRANDE DEFENSOR DA FÉ JUDAICA PARA ADOLPH HITLER!
Porque diabos ela não pdoe ser uma pessoa normal. Se não gosta de algum jogo, SÓ NÃO JOGUE!
Quer criticar, critique, mas NUNCA PEÇA PELA CENSURA!

Deixem suas opiniões.
 

Jogos baseados  em anime

Parte 02 - Yuyu hakusho 

O que dizer deste anime? Que ele era AWERSSOME! Com certeza. Personagens carismáticos e fodões, eu particularmente gosto de todos e não sei qual é o meu favorito se é Hiei ou Yosuke. Porra até o Kurama é maneiro!  Boa animação, boa história e mesmo o torneio sendo um puta de um filler, tinha um bom roteiro.
Mas e os jogos, será que eram tão bons quanto o anime?
Joguei uns 3 jogos baseados neste anime, um para megadrive, uma para SNES e um para o PS2.
Existem vinte e um jogos deste anime e mais três que contam com a presença dos personagens. Mas Como vocês já sabem, sou justo e só falo dos que conheci. Vamos cortar o papo furado vamos logo ao que te trouxe até aqui.
Yu Yu Hakusho - Makyou Toitsusen
Capa Brasileira 

Plataforma: Mega drive
Gênero: Luta
Lançamento 1994 no Brasil 1999
Desenvolvedora Treasure no Brasil Tec Toy
Nota 8,0
Por aqui pelo Brasil, foi lançado com o título de yuyu hakusho Sunset fighters. E o que dizer deste jogo?
Gráficos surpreendentemente lindos e bem definidos, cenário fiéis, boa quantidade de personagens jogáveis,jogabilidade fluída e gameplay interessante. Neste jogo, era possível realizar ataques combinados. E você ai pensando quer isso foi inventado no marvel vs capcom do playstation...sabe de nada.
Mas como todo jogo japonês da época, ele peca por não ter sido traduzido se quer para o inglês, oq ue impede a quem não fala japonês, tipo mais de 90% de todo mundo que não mora no Japão, de curtir a história do jogo e de dar umas rizadas das provocações dos personagens.
Os sons deixam a desejar pelo fato das vozes serem roucas. Mas isto não é culpa dos desenvolvedores é console que tem um sistema de som que deixa a desejar neste quesito. Também posso dizer que não gostei muito da tela de seleção, achei que a arte dos personagens parece feita as pressas. Outra coisa que critico neste jogo é que ele é MUITO CURTO e compensa isto sendo DIFÍCIL PARA CARALHO! inclusive li um blog estrangeiro que fala sobre o quanto difícil ele é. Também critico o fato de que tem poucos personagens jogáveis. Mas fora estes problemas é um ÓTIMO jogo. Não decepciona nem aos fãs e nem a quem apenas procura um bom jogo de luta.

Sério, essa tela poderia ter ganho um pouco mais de carinho




 Yuu Yuu Hakusho - Tokubetsu Hen
Namcot? Boooa Jack Sparrow
Tela de título do jogo original

Plataforma: Super Famicom
Gênero: Luta
Lançamento 1994 no Brasil 1999
Desenvolvedora Namco
Nota 8,0
Este jogo, nunca chegou a ser lançado oficialmente para o resto do mundo. Afinal se você é gamer mesmo e fez sua lição de casa, sabe bem que Super Famicom é a versão japonesa do super nintendo ou SNES. E sendo assim  funciona com cartuchos de composição diferente aos dos americanos.   Mas sabe como é brasileiro né? Não existem limites para a zoeira e nem para a capacidade da pirataria. E em 1999 Jack Sparrow tem êxito em copiar o jogo para o SNES.
O jogo funciona do seguinte modo: Primeiro se massacra o botão até encher a barra de iniciativa. Aperta-se um botão para escolher qual será o ataque, em seguida se outro botão para definir se ele vai ser forte ou fraco. O oponente se apertar o botão na hora certa pode tentar a sorte na disputa que é vencida por quem encher primeiro a barra de força que é enchida massacrando a um botão. A princípio muitos vão pensar que ser trata de um jogo entediante, uma vez que você mal usa o controle. Mas não é nada disso,  pois o jogador é brindado com lindas cenas de animação com gráficos tão bonitos e definidos que se chega a duvidar que se trata de um console de apenas 16 bits. A minha única crítica é mais para aNamco do que para o jogo em si. Não se esconde jogos bons, isso é um grande erro é economia burra. E hoje esta desenvolvedora volta a fazer merda neste sentido. Fatal frame 4 e 5 como exclusivos da nintendo. Ahh é que é mais barato do que fazer em multi plataformas." Tá mais se o console fracassa seu jogo afunda junto. "Ahh mais o Wii não foi um fracasso" Tá mas para ainda sim foi só o segundo lugar comendo MUITA poeira em relação ao Xbox 360. Logo se fosse um multi plataforma seu público seria MUITO maior. É economia burra para cada 1 dólar economizados, se deixa de ganhar 10. Ou seja, a namco até hoje não aprendeu esta lição.

A lista de personagens jogáveis é enorme. Mas como está bem óbvio na tela, a lista começa bem curta e aos poucos você vai habilitando os personagens. Isso é muito interessante 








Yu yu Hakusho: Dark Tournament
Plataforma: Playstation 02
Gênero: Luta
Lançamento 2005
Desenvolvedora Digital Fiction / Atari
Nota 9,0

No outro texto desta série, eu comecei com um jogo meia bomba, um jogo descente e terminei com um lixo detestável. Mas desta vez comecei com 2 jogos bons e guardei o melhor pro final.
É um pacote perfeito com tudo que se espera de um excelente jogo de luta.
Gráficos incríveis, personagens foram muito bem modelados para o 3 D e sem perder o charme de se controlar um desenho animado. Cenários fiéis e com a proporção do 3D muito bem explorado. Ao contrário da porcaria do jogo da sailor moon para Playstation, este jogo é de fato em 3D.
Como o nome bem sugere, este jogo é ambientado no torneio das trevas. Dentre os personagens jogáveis, estão presentes todos os principais times o qual o time Urameshi enfrentou no torneio. Mas para dar mais graça, os desenvolvedores, permitem que  a princípio, se use apenas os personagens do time Urameshi.  Ou seja, você escolhe um personagem do time para ir lutando com ele até zerar o jogo, caso você perca, você usa outro personagem do time.
O modo multiplayer é muito legal, pois nele você pode montar seu time com os personagens que der na telha, sem precisar ser do mesmo time.
Por exemplo, pode-se montar um time com Hiei, Toguro, M3, Touya e Yusuke.
A jogabilidade é simples, fácil e até mesmo autodidata.
Este jogo ao contrário dos outros, é todo escrito e possui áudio em inglês. Então mal ou bem dá para acompanhar a história do game. Resumindo é um jogo incrível. e Fãs de yuyu hakusho estão muito bem servidos.




Espero que tenham gostado. Se devo recomendar 1 destes? Com muita dificuldade eu recomendo o do Playstation 2. Não pelos outros serem tranqueiras injogáveis, e sim por que os 3 são ótimos jogos.
Mas a mecânica e os gráficos do Playstation 2 são indiscutivelmente melhores.
Até o próximo texto!